terça-feira, 18 de setembro de 2012

Comendo e bebendo em Londres

Não sou muito enjoada pra comer, mas confesso que Londres não foi a melhor cidade aonde encontrei comida boa e barata. Muito pelo contrário, restaurantes caros, fast food, feijão doce (aquele do breakfast) e comida indiana que não curto muito. Minha sorte foi o café da manhã do hotel que era muito bom, a rede pret a manger com sanduíches que quebravam um galhão na hora da fome brava e guloseimas mais baratas nos supermercados.








Foto de cartão postal


Parece incrível como no inconsciente coletivo essa torre vem acompanhada de um tempo nublado. Quando postei uma foto do Big Ben no facebook, o primeiro comentário foi sobre essa relação. E parece incrível que, alguns minutos antes de eu bater essa foto o tempo estava aberto.

terça-feira, 31 de julho de 2012

A troca da guarda

A troca da guarda é uma atração londrina gratuita e muito concorrida. Mas, tem que ficar atento às datas e horários específicos, pois não ocorre o ano todo.
No site oficial da monarquia britânica dá pra conhecer um pouco mais sobre a cerimônia, locais e datas aonde ocorrem.
A parte mais interessante e o ponto alto são as músicas tocadas pela banda, que vão do popular, como músicas do filme do 007 às músicas clássicas.
Muita gente que já viu e vai dar dica fala que é uma atração que não vale a pena. Eu, particularmente, não consigo deixar de conferir alguma coisa pessoalmente e validar uma opinião.
Eu fui, vi, achei cansativo, até porque ocorre em diversos pontos da parte externa do Palácio de Buckingham, e porque tem muita gente para ver. Mas, quando viajamos é para ver as atrações locais, não é mesmo? E não para comer coxinha e pão de queijo. Se for pra isso, sai mais barato viajar pro bar da esquina.  Brincadeirinhas a parte, acho válido conferir as atrações batidas ou alternativas, até porque só podemos ter uma opinião sobre aquilo que vemos. Mas, conheço gente que já foi a Europa várias vezes e sequer já pisou num museu de lá, mas conhece cada metro quadrado de lojas e centros comerciais.
Por isso, quando alguém me diz que vai para algum destino que já fui, me contento em enumerar as atrações que vi, sem proselitismo.

sábado, 28 de julho de 2012

Turismo no Brasil

O Ministério do Turismo brasileiro está promovendo o Brasil como destino de turismo nas redes sociais e em Londres. O Brasil já é conhecido no mundo como um destino de belas praias, belas paisagens e uma cultura rica e diferenciada. Nas grandes cidades como São Paulo, o turismo é voltado principalmente aos grandes eventos.
Mas aí eu me pergunto: como promover que os turistas visitem o Brasil, se não temos sequer infraestrutura suficiente para os moradores, quiçá para quem visita. Em São Paulo, locomover-se é uma experiência das mais estressantes que se possa imaginar, não só pelos congestionamentos, mas principalmente pela violência, a constante apreensão de que se pode ser assaltado a qualquer instante. Então, como promover uma situação insustentável?
Não basta dar curso de inglês para recepcionistas de hotéis e garçons, até porque, se idioma fosse empecilho, não existiriam turistas brasileiros gastando tanto no exterior. A maioria dos turistas que fazem turismo no exterior sequer falam o inglês. E a recíproca é verdadeira, pois no exterior, ninguém fala o português, exceto os países de origem lusitana.
Então, tal promoção seria um grande desafio para quem é comprometido, mas como no geral no Brasil ninguém se compromete, vão ser contadas algumas verdades, omitir-se-ão outras, os turistas irão acreditar que isso aqui é o paraíso, e empresários e políticos continuarão a faturar sem investir e sem gastar muito com o que é necessário, só fazendo uma maquiagem aqui, outra ali.
Então, Sr. Ministro, não adianta promover o turismo nas redes sociais fazendo parceria com blogueiros. Parceria tem que existir sim, mas com os outros ministérios e com os governos locais, com investimento em transporte e segurança. Porque, o mínimo que se espera quando se vai viajar para outro país, é que você vai poder se locomover de forma fácil e voltar vivo para sua terra natal. Pronto, falei.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Tube

O metrô de Londres, ou o Tube como os londrinos o chamam é, como todos que conhecem Londres sabem, a forma mais rápida de se locomover por Londres, com um Oyster carregado de libras e um mapa. E, quando voltar para o Brasil, não esquecer de trocá-lo nos guichês das estações. Eles devolvem o valor do cartão. Sim, do cartão e não das viagens não utilizadas.

sábado, 21 de julho de 2012

Theaterland

Em Londres, ir a um espetáculo em um dos muitos teatros espalhados pelo centro, é parada obrigatória.
Se eu tivesse tempo e libras sobrando, eu assistiria a todos os musicais. Dá para economizar um pouquinho pesquisando o preço dos ingressos que são vendidos em alguns pontos espalhados pela Leicester Square e nos visitors centers perto da Trafalgar Square. E, como os ingleses têm uma educação diferente da nossa, na hora da venda eles informam os lugares micados, com vista parcial. Mas, não é preciso ser muito inteligente para saber que, se o ingresso está sendo vendido por menos da metade do preço, é porque você vai assistir a peça sentado atrás de um pilar.
Nas minhas pesquisas para comprar ingresso, encontrei preços de 25 a 80 libras para uma mesma peça, no mesmo dia. O preço depende não só do espetáculo e do lugar no teatro, mas dá para comprar ingresso mais barato uma hora antes dele começar.
E nada melhor do que um inglês para dar a dica de qual espetáculo assistir: segundo este artigo aqui, o deus grego na terra David Beckham, gosta do Jersey Boys.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Souvenirs Londrinos

Quem não gosta de ganhar uma lembrancinha?
Eu sei que em viagem internacional a gente acaba pagando excesso de bagagem, porque tem tanta coisa legal que a gente vê, que não resiste e acaba comprando e tendo que trazer e as vezes não sobra espaço para trazer presentinhos para todo mundo.
Mas os souvenirs são, na maioria das vezes, baratinhos, pequenininhos e alegram quem fica.
E fazer alguém feliz é uma gostosa recompensa.
Muita gente gosta dos cosméticos e eletrônicos, mas sempre tem coisas interessantes, algumas úteis, outras nem tanto.

Essa echarpe com a bandeira londrina é uma graça.
Trouxe de várias cores. Na verdade essa cor não é a mais bonita.

Kit chá: caneca, caixinha de chá da Twinings em comemoração ao Jubileu da Rainha, e uma colherzinha também com motivo Jubileu.
Kit menino: moleton, camiseta, o ônibus vermelho miniatura, um livro imitando o double decker e 2 miniaturas de carrinhos antigos que comprei na feirinha de Portobello Road.
Essa coisinha retangular na foto acima, que está por cima da camiseta azul é uma gaita que eu trouxe para um sobrinho.
Comprei numa loja chamada Pollocks em Convent Garden. É uma loja especializada em brinquedos antigos, circenses e alguns feitos a mão. Não é uma Hamleys, mas também é bacana fugir do moderno ás vezes.

Twinings

A loja da Twinings tem mais 300 anos de existência, talvez graças ao clima de Londres, que só mesmo com um chá bem quente para esquentar. E aqui, apesar do nosso inverno não ser tão rigoroso, tem dias que uma xícara de chá quente é muito bem vinda.
A loja que fica perto da estação Temple, bem em frente ao Tribunal de Justiça - The Royal Courts of Justice, é pequena, mas convidativa. Ao entrar, sente-se os aromas misturados dos vários tipos de chá oferecidos nas prateleiras, ao longo da entrada da loja.
Nos fundos, o freguês pode se servir de uma xícara quente e escolher entre os vários sabores oferecidos.
É por isso que gosto de Londres. Tem para todos os gostos, de cerveja a chá, do antigo ao novo e o que é melhor, conseguindo se locomover de forma fácil por toda a cidade, coisa que em São Paulo, tem dias que isso parece ser uma missão impossível.







Borough Market


O Borough Market é um mercado gastronômico, ou como uma amiga me disse, um mercado de guloseimas.
Guardadas as devidas proporções e opções de compra, é muito parecido com o Mercado Municipal de São Paulo que fica no Parque Dom Pedro. No Borough Market tem muita coisa que dá pra ser consumida ali na hora, fazer um lanchinho quando bate aquela fome e opções de insumos pra quem é gourmet, como no nosso 'Mercadão'.
No Borough Market provei a Pimm´s que é uma bebida alcoólica docinha, bem pra mulheres, mesmo. Só o preço que achei um pouco salgado, mas enfim quando em viagem, vale tudo pra conhecer os cotumes locais.


Além da Pimm´s não provei muitas outras coisas. Tinha uma banca de queijo suíço derretido numa espécie de barra metálica quente que não me apeteceu muito por causa do cheiro forte que não gostei, mas que pelo que vi, muita gente gosta.



E muitas coisas que eles chamam exóticas ou de outros países, mas que já conhecemos aqui no Brasil.


Mas o que mais me chamou a atenção foi a arrumação das banquinhas, muito bonitinhas.



quinta-feira, 19 de julho de 2012

The National Gallery




O lugar é um dos museus de arte mais incríveis que se pode visitar em termos de arte. O site do museu dá 10 razões para se visitar e eu concordo. São 2.300 pinturas distribuídas em salas espaçosas onde se podem ver obras como as de Van Gogh, Leonardo da Vinci, Rembrandt, entre tantos outros artistas geniais famosos. Não dá para tirar fotos, pois é proibido, mas é público e a exposição permanente é gratuita. Fica na Trafalgar Square e como pode se ver na foto, instalaram um relógio digital que faz a contagem regressiva para as Olimpíadas. Londres é assim, sempre unindo o passado e o presente.



terça-feira, 17 de julho de 2012

Londres

Londres está na moda por causa das Olimpíadas que começam na próxima semana. Na televisão vemos reportagens sobre a cidade, na internet, no rádio.
Quando fui para Londres em Junho, não foi minha intenção, ao menos consciente de estar lá por qualquer motivo relacionado a algum evento.
Minha vontade de ir a Londres é antiga e casou com uma oportunidade de que tudo deu muito certo, eu tinha milhas, ia tirar férias, enfim fui e adorei.
Eu moraria naquela cidade, tranquilamente. Só sentiria muita falta da comida no Brasil. Aqui, comer fora não é um custo tão absurdo e dá pra ir de vez em quando. E a variedade nem se compara. Mas, esses dias, não sei se por causa dessa moda de Londres, me deu uma vontade danada do tal do breakfast inglês? E no almoço do sábado fritei ovos, linguiça, fiz torradas e passei manteiga. Só não tinha o cogumelo e  feijão com catchup. Mas, me fartei e me deliciei com o que tinha, até porque feijão doce ninguém merece.
Pois é, minha gente, a vida é assim: um dia da saudade do arroz com feijão noutro vc quer virar inglês. Nós, seres humanos, somos incompreensíveis e insaciáveis, não é mesmo?


domingo, 15 de julho de 2012

Fortnum & Mason

A Fortnum & Mason é uma loja de departamentos deliciosamente linda de se ver e com um chá da tarde so british!





sábado, 14 de julho de 2012

Miami


Sim, Miami não tem praias bonitas como no nordeste brasileiro, até porque são praias fabricadas. Sim, a faixa de areia que vemos não é obra da criação divina, e sim colocada ali por mãos humanas e máquinas que repõem de tempos em tempos a areia e as conchinhas trituradas.
Mas, apesar do fato de ser um mangue modificado para virar praia, Miami não atrai exatamente pela beleza, mas pelas ofertas e pelo paraíso de se fazer compras das melhores marcas a preços convidativos.
E convenhamos, apesar da crise os americanos sabem fazer do fake uma atração como poucos.










Chegando no show do U2

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Portobello road

Os preços não são muito convidativos, mas é um passeio que vale a pena, pela variedade de coisas antigas que se pode descobrir e pra conhecer a livraria que aparece no filme "Um lugar chamado Notting Hill".





London Eye

Já vi muita gente criticar, dizendo que é um passeio tedioso.
Mas, se o dia estiver bonito, vale a pena ver Londres do alto.
Eu gostei, eu recomendo.





domingo, 1 de julho de 2012

Tarde de sol no Horto Florestal em São Paulo/SP

Domingo, "D" de descando, "D" de desacelerar.

Hoje em dia pra muitos é dia de trabalho, principalmente para quem trabalha em comércio.

Para mim, quando posso ter um dia desses, eu quero é mais não fazer nada. Respiração profunda e pausada, nada de pegar o carro, só curtir a família.

Os parques são uma boa pedida. Alguns são lotados durante a tarde, mas ainda assim, vale pelo exercício de convivência.

O melhor é tentar chegar a pé, tentar chegar no parque que estiver mais próximo de onde mora. Ou talvez, ir de transporte público. Aos domingos não são lotados como durante a semana, só um pouco demorados. Mas se a proposta é desacelerar, porque não?

Horto Florestal de São Paulo


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Compras em Londres - Primark

Apesar da libra ser muito mais valorizada do que o real, dá pra fazer compras em Londres sem gastar muito e ainda reembolsar o imposto pago.

Como disse em um post anterior, fui para Londres sem muito planejamento e sem me informar muito sobre o que fazer, o que comprar, etc.

Mas, como uma mulher que gosta de uma boa pechincha, lá estava eu, voltando de ônibus (ou melhor de double-decker bus pra ficar mais chique - hahahaha, como se andar de ônibus fosse chique - whatever) da minha visita ao museu de cera, quando eis que, ao meu lado em uma das paradas, vejo uma loja chamada "Primark", que mais parecia uma filial da 25 de Março de tanta gente.

Não pensei duas vezes e saltei do ônibus ali mesmo, pensando com meus botões: aonde existe uma grande concentração de mulheres enlouquecidas, deve haver uma boa barganha.

Entrei na loja e fui sendo levada pela turba que experimentava as roupas ali mesmo por entre as araras, porque a fila do provador parecia a nossa famosa do INSS. E a moça do provador gritava 'eight' (ou no melhor sotaque deles: 'áit"), o que significava que vc só podia entrar com 8 peças no provador. Realmente, uma loucura pra quem não é pão-duro (ou cheapskate, como eles dizem).

Realmente, o preço era bom, considerando-se que em Londres é tudo muito caro. Calças jeans de 7 a 9 libras. Sim, comprei indigo bootcut por 7 libras! Unbeliveable. Só sei que nessa entrada na loja gastei pouco mais de 70 libras e levei 13 peças, incluindo uma sandália, que foi a peça mais cara por 10 libras.

Pra quem não liga muito pra marca e já foi no torra-torra aqui em São Paulo, vai gostar da loja.

E, como eu tinha levado pra lá somente roupa de frio, e peguei 6 dias de calorão e céu de brigadeiro, essa loja veio bem a calhar.

Faltou a foto da loja que mais parecia o último dia da mulherada na terra, mas eu estava tão exausta de escolher, pegar fila e experimentar, que nem me lembrei de tirar uma foto.

domingo, 24 de junho de 2012

British Museum em Londres

O British Museum é uma das atrações de Londres que não cobram entrada. Vale muito a pena: pela arquitetura do local, pelas exposições eventuais e principalmente por toda história contida em cada uma das peças.



Imperdíveis são a pedra roseta que além de ser vista, pode ser tocada, aonde se pode ver os 3 trechos dos antigos textos inscritos.



As múmias egípcias também são uma das mais procuradas atrações. É impressionante que, depois de tantos milênios elas ainda existam. Algumas estão intactas e aonde está exposta pode ser vista uma tomografia mostrando que até mesmo os ossos ainda estão preservados. Ao longo das galerias, voluntários contam a história de algumas pequenas peças que podem ser tocadas. O museu é incrível e imperdível, mesmo para aqueles que dormiam nas aulas de história.

Mas, depois de tanto bater perna ali dentro, um museu enorme que não dá pra percorrê-lo em apenas 1 dia, hora do recreio, parada na cafeteria do museu pra tomar um capuccino.

Um ou dois torrões de açúcar?